sexta-feira, 9 de maio de 2014

Assad, o Bruno sírio

Eu tenho uma frase, não é genial nem nada, mas cabe bem aqui. Costumo dizer que não sei se o mundo tem uma mão, mas se tiver, com certeza o Bruno anda na contramão. Estamos falando da fera que em liberdade, chegou na imprensa e perguntou, da mesma forma que alguém pergunta quem nunca comeu Danoninho, quem nunca havia batido na mulher. É tão absurdo que paro por aqui.
Agora que já o apresentei, vamos falar do que realmente deixou o goleiro famoso. Acreditando que poderia perder parte do seu império(algumas granjas no interior de Minas), Bruno resolveu acabar com a vida de Elisa Samudio. Depois, seus capatazes se livraram do cadáver da moça, e o ex-jogador seguiu negando no processo que tivesse qualquer participação no crime.
E agora falando de quem interessa, temos Bashar Al-Assad. Assad também queria proteger seu império, este estava sob ameaça após o estouro da Primavera Árabe, que vinha com a promessa de livrar o Norte da África e o Oriente Médio de seus ditadores. A diferença de Assad para Bruno é que o patrimônio do sírio não é de algumas granjas, e sim de uma das maiores potências da região.
Para mantê-lo, Assad não poupou esforços. Buscou ajuda russa e chinesa para armar seus Macarrões, e mantém por três anos uma guerra civil que já matou entorno de 150 mil pessoas. Milhões de sírios já fugiram para países vizinhos, e inclusive a Turquia já começou a construção de um muro para conter o debandada.
Bruno quando foi preso, disse que iria rir disso tudo e que jogaria a Copa de 2014 no Brasil. E Assad concorre ás "eleições" no próximo mês. Segundo a mídia local, quando indagado sobre o que achava de uma candidatura em meio a guerra civil, teria dito "Que guerra?"
Lembrando sempre que a equipe aguardou a convocação de Felipão, e vale ressaltar que até o momento Bruno não esta nos 23 jogadores que defenderão o Brasil na Copa. Já Assad é o favorito a vencer o pleito local. Teria falhado no que o goleiro?

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